quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Slides elaborados pela gerencia de educação do campo/SEDUC para formação dos formadores dos CEFAPROS.










Os slides aqui postados " Educação do Campo do Discurso a prática", foram produzidos pela gerencia de educação do campo/SEDUC para formação dos formadores do Cefapro.







sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MATERIAL DOURADO
Atividades Propostas
   






O Material Dourado é um dos muitos materiais idealizados pela médica e educadora italiana Maria Montessori para o trabalho com matemática.
    Embora especialmente elaborado para o trabalho com aritmética, a idealização deste material seguiu os mesmos princípios montessorianos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial:
  • desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a concentração, a coordenação e a ordem;
  • gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, gradualmente, a abstrações cada vez maiores;
  • fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete ao realizar uma determinada ação com o material;
  • trabalhar com os sentidos da criança.
    Inicialmente, o Material Dourado era conhecido como "Material das Contas Douradas" e sua forma era a seguinte:
    Embora esse material permitisse que as próprias crianças compusessem as dezenas e centenas, a imprecisão das medidas dos quadrados e cubos se constituía num problema ao serem realizadas atividades com números decimais e raiz quadrada, entre outras aplicações possíveis para o material de contas. Foi por isso que Lubienska de Lenval, seguidor de Montessori, fez uma modificação no material inicial e o construiu em madeira na forma que encontramos atualmente.
    O nome "Material Dourado" vem do original "Material de Contas Douradas". Em analogia às contas, o material apresenta sulcos em forma de quadrados.
    Pode-se fazer uma adaptação do material dourado para o trabalho em sala de aula, com papel quadriculado de 1cm X 1 cm, onde as peças são feitas da seguinte forma:

unidade           dezena           centena
        (1 X1)                (1 X 10)        (10 X 10)

    Este material em papel possui a limitação de não ser possível a construção do bloco, o que é uma desvantagem em relação ao material em madeira.
    O primeiro contato do aluno com o material deve ocorrer de forma lúdica para que ele possa explorá-lo livremente. É nesse momento que a criança percebe a forma, a constituição e os tipos de peça do material.
    Ao desenvolver as atividades o professor pode pedir às crianças que elas mesmas atribuam nomes aos diferentes tipos de peças do material e criem uma forma própria de registrar o que vão fazendo. Seria conveniente que o professor trabalhasse durante algum tempo com a linguagem das crianças para depois adotar os nomes convencionais: cubinho, barra, placa e bloco.
    Isso porque uma maneira de abordar notações e convenções na aula de matemática é incentivar o aluno a criar seus próprios métodos de resolver problemas com materiais concretos e pensar as notações e expressões que usará para representar suas soluções. O objetivo disto é levar o aluno a perceber que toda notação é um dos muitos modos válidos para expressar seu pensamento e suas formas de raciocínio.
    É necessário que os próprios alunos criem sua própria linguagem para compreender, com o decorrer do tempo, a convencionalidade da linguagem matemática.
    As primeiras atividades sistematizadas a serem propostas com o Material Dourado, ou sua representação em papel, têm como objetivos fazer com que o aluno perceba as relações entre as peças e compreenda as trocas no Sistema de Numeração Decimal.

onde:
1 cubinho representa 1 unidade;
1 barra equivale  a 10 cubinhos equivalem (1 dezena ou 10 unidades);
1 placa equivale a 10 barras ou 100 cubinhos  (1 centena, 10 dezenas ou 100 unidades);
1 cubo equivale a 10 placas 1000 ou 100 barras ou 1000 cubinhos (1 unidade de milhar,10 centenas, 100 dezenas ou 1000 unidades).     
Atividades Propostas
Explorando o Material Dourado
Objetivos:
- perceber as relações que existem entre as peças do material dourado;
- através das trocas, compreender que no Sitema de Numeração Decimal, 1 unidade da ordem imediatamente posterior corresponde a 10 unidades da ordem imediatamente anterior.
Metodologia:
    Após permitir que os alunos, em grupos, brinquem livremente com o material dourado, o professor poderá sugerir as seguintes montagens:
- uma barra feita de cubinhos;
- uma placa feita de barras;
- uma placa feita de cubinhos;
- um bloco feito de barras;
- um bloco feito de placas.
    O professor poderá estimular os alunos a chegarem a algumas conclusões perguntando, por exemplo:
- Quantos cubinhos eu preciso para formar uma barra?
- Quantas barras eu preciso para formar uma placa?
- Quantos cubinhos eu preciso para formar uma placa?
- Quantas barras eu preciso para formar um bloco?
- Quantas placas eu preciso para formar um bloco?   
    Nessa atividade, o professor também pode explorar conceitos geométricos, propondo desafios, como por exemplo:
- Quantos cubinhos você precisaria para montar um novo cubo?
- Que sólidos geométricos eu posso montar com 9 cubinhos?
Vamos fazer um trem?
Objetivo
- compreender os conceitos de sucessor e antecessor.
Metodologia
    O professor pode pedir que os alunos façam um trem. O primeiro vagão do trem será formado por 1 cubinho, e os vagões seguintes por um cubinho a mais que o anterior. O último vagão será formado por 1 barra.
    Quando as crianças terminarem de montar o trem o professor pode incentivá-las a desenhar o trem e registrar o código de cada vagão.
    É importante que o professor considere as várias possibilidades de construção do trem e de registro encontradas pelos alunos.
       
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Agrotóxicos

 
Cuiabá, 25 de Setembro de 2009.


A Gazeta
Sintep apoia consultas públicas sobre banimento de agrotóxicos
24/09/2009 15:18
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu duas consultas públicas propondo o banimento de ingredientes ativos dos agrotóxicos Endossulfam e Acefato no Brasil. A secretária de Formação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Marli Keller, considera a participação de todos essencial. “É importante estarmos atentos e participarmos de decisões como essas, principalmente em um Estado como o nosso, movido à agroindústria”, ressaltou.
Estudos relacionados ao Endossulfam constataram características genotóxicas (alterações genéticas), neurotóxicas (danos ao sistema nervoso), danos ao sistema imunológico e toxicidade endócrina ou alteração hormonal e toxicidade reprodutiva e malformações embriofetais. O Acefato também apresenta alterações genéticas, além da possibilidade de causar câncer e levar a distúrbios neuropsiquiátricos e cognitivos (dificuldades de aprendizagem). Tais características levaram à proibição destes agrotóxicos em diversos países devido aos riscos para a saúde humana.
Glifosato - A Anvisa também abriu a consulta pública para o Glifosato, que integra uma discussão mais complexa. Tanto que as organizações da Campanha Brasil Livre de Transgênicos está avaliando o assunto, pois está diretamente ligado à inclusão da cultura do milho transgênico em pós-emergência com intervalo de segurança de 90 dias e Limite Máximo de Resíduo de 1,0 mg/kg na monografia do ingrediente ativo.
As consultas do Endossulfam e do Acefato ficarão abertas a toda a sociedade civil, movimentos sociais e entidades até o dia três de novembro de 2009. Já para o Glifosato, a consulta se encerra no dia 28 de setembro. Os interessados devem enviar manifestações para o e-mail toxicologia@anvisa.gov.br , via Fax (61) 3462 5726, ou ainda para o endereço da Gerência Geral de Toxicologia – Anvisa SIA Trecho 05 Área Especial 57, Lote 200 CEP 71.205-050 Brasília-DF.
Também apoiam essa ideia, além do Sintep/MT, a Comissão Nacional pró Brasil Ecológico e Sem Agrotóxicos, Via Campesina Brasil e Articulação Nacional de Agroecologia. (Ascom sintep)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

educação do campo em movimento

Os professores da educação do campo estão desenhando um novo modelo de educação no e do campo.